terça-feira, 29 de maio de 2012

ROTEIRO MANUAL


Queridos e queridas, é dada a hora. Estamos finalizando nosso Manual de Identidade Visual, certo? Claro que ainda nos encontraremos para retirar dúvidas específicas sobre como organizá-lo e tratar cada um dos itens, mas de todo modo já combinamos sua entrega.

Lembre-se que uma manual de identidade visual pode sofrer alterações entre empresas distintas, ele serve para deixar claro aos designers como utilizar e aplicar uma determinada marca, no mercado de trabalho não há uma regra tão criteriosa quanto aos itens contemplados em um manual, mas de todo modo faremos nossa própria padronização.

Conforme conversamos iremos seguir a seguinte proposta de roteiro:
  • Apresentação - nesse item inicial falar (de maneira sintética) sobre a empresa em si, deixar claro em um breve texto as impressões que o briefing passou a vocês.
  • Conceito da Marca - apresentar a marca e mostrar quais valores são trabalhados em sua forma, cor e tipologia, e como esses valores dialogam com a empresa.
  • Elementos da marca - Mostrar cada elemento da marca de modo independente, sendo que normalmente utilizamos uma composição de logotipo e logo-símbolo.
  • Proporções e alinhamento da marca - mostrar em uma página, com auxílio de um módulo, como são as proporções da marca em relação a ela mesma.
  • Versões da marca - Apresentar as possibilidades de alteração da marca, seja em relação a suas cores ou sua disposição (vertical/horizontal).
  • Área de reserva - Deixar claro o espaço "vazio" que deve ser respeitado ao redor da marca, para que nenhum outro elemento de um provável layout se aproxime demais, dificultando a percepção da logo.
  • Redução máxima - Mostrar o quanto a marca pode ser reduzida, e apresentar isso em tamanho real, inclusive indicando qual é essa medida.
  • Assinatura secundária - caso a marca possua uma variação para ser utilizada em casos específicos, apresentá-la aqui.
  • Identidade Tipográfica - apresentação da(s) família(s) de fonte(s) utilizada(s) para compor a logo.
  • Cortes/uso de símbolo gráfico - apresentar as possíveis utilizações de grafismos.
  • Usos Incorretos - mostrar o que não pode ser feito com a marca.

    PRODUTOS GRÁFICOS
  • Papelaria 
  • Crachá
  • Uniforme
  • Adesivo
  • Banner
  • recomendações importantes - aquilo que, porventura, não foi contemplado nos outros itens do manual, devem ser indicados aqui.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

LIVRO PARA RESENHA

Olá queridos e queridas!

Insiro aqui o livro de qual será necessário realizar a resenha para o final de junho.

Se trata do livro SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL, da autora Maria Luísa Peón, da editora 2AB. Disponível na biblioteca.

Os capítulos para resenha são "A problematização" e "A concepção" (das páginas 47 à 63).

Bom, é isso, amanhã nos encontraremos pessoalmente e insiro essa informação no quadro.

Abraço a todos!

terça-feira, 17 de abril de 2012

AULA 4 - Sistemas de Identidade Visual


Olá Damas e Cavalheiros, a nossa quarta aula foi pautada em dialogo  com o livro "Sistemas de identidade Visual" de Maria Luísa Peón.

Discutimos, principalmente os chamados P.I.V. ou S.I.V., que são, respectivamente, o Programa de identidade Visual ou Sistema de identidade Visual. Ambos dizem respeito a mesma coisa, uma normatização nos elementos que constituem a Identidade Visual da entidade.

Esses elementos variam em quantidade de acordo com a necessidade da empresa. Normalmente são dividos em EXTENSO, COMPLETO ou RESTRITO.


ELEMENTOS DO PIV/SIV
Primários
"São aqueles nos quais se baseiam todos os demais e cuja veiculação intermitente nas aplicações é essencial para o funcionamento do sistema. São eles o logotipo, o símbolo  e a marca."*


Secundários
"Aqueles que têm sua utilização altamente dependente da aplicação, normalmente se enquadram aqui o alfabeto institucional e as cores intitucionais. "*


Acessórios
São os elementos que, normalmente, estão associados ao tipo de SIV em questão (extenso, completo ou restrito). Existem dentro desse grupo elementos como os grafismos, as normas para layout, os mascotes entre outros. *


Apesar de curto, espero que o post tenha ajudado.

Abraços moçada!

*retirado de "Sistemas de identidade Visual" de Maria Luísa Peón.

AULA 2 - BREVE ENTEDIMENTO DE SEMIÓTICA E OUTRAS QUESTÕES

Queridos e queridas, como vão?

Bom, para elaborar a identidade visual de uma instituição/entidade, é necessário entender sua problemática, seus questionamentos, suas mais diversas variáveis e sintetizar em algo que possa ser traduzido em um símbolo, ou, mais especificamente, em um símbolo ou tipologia (mas no universo da filosofia semiótica se percebe  esses dois elementos como sendo um símbolo). Para que isso se torne mais claro na mente do realizador de uma identidade visual, vale lançar mão de um aparato semiótico, que cuida de entender os processos de significação.

O QUE É SEMIÓTICA?

Como dito no parágrafo inicial desse post, a semiótica é uma corrente de discurso científico que investiga e discute sobre os processos de significação, ela intenta descobrir como ocorrem as percepções de sentido de um determinado fenômeno.

Pode ser encarada pela ótica de diferentes teóricos dessa filosofia científica, há, por exemplo a semiótica de Ferdinand Saussure, que tenta investigar as significações no campo das produções linguísticas; a semiótica russa, que dialoga sobre alguns aspectos culturais e suas significações; a semiótica tensiva de Greimas; e há também a semiótica de Charles Sanders Peirce, sendo que essa última é a que nos fornece subsídios para o que iremos discutir.

Peirce propõe que há uma relação triádica entre a concepção de uma ideia que transmitirá um significado. Nessa relação há os elementos: objeto, signo e significado.

OBJETO
O objeto é o que causa referência para que se elabore algum signo que o representará de algum modo. No caso da elaboração de uma identidade visual, o objeto é encontrado na experiência que o designer tem com o cliente, o conhecimento da entidade em questão, seus concorrentes (caso existam), seu público-alvo, suas diversas problemáticas. Essas informações do universo referente são encontradas no briefing, de algum modo, para o designer, o local onde ele encontra o objeto referente está no briefing.

SIGNO
O signo é a elaboração de um código que representará aquele objeto referente, no caso do designer é a identidade visual em si, aquilo que foi pesquisado e identificado no briefing, se transforma em um signo. Em resumo o signo é tudo aquilo que carrega um significado.

SIGNIFICADO ou INTERPRETANTE
O significado é aquilo que o espectador capta e interpreta do signo, são as ideias e representações que o leitor realiza sobre a identidade visual. Muitas vezes imaginamos que o signo representa fielmente o objeto referente, quando não ocorre isso necessariamente. É fundamental entendermos que o objeto é um, o signo é outro e o significado é outro, que podem (e no caso da árdua tarefa do designer isso é um dos deveres que ele intenta) se relacionar, mas não quer dizer que há uma margem de segurança forte o suficiente para garantir que isso ocorra.





EXEMPLO  FICTÍCIO DA RELAÇÃO TRIÁDICA DE PEIRCE EM UMA CONHECIDA MARCA


O logo com as 3 listras foi usado pela primeira vez em 1949, e foi criado por Adi Dassler (reparem no nome dele), fundador da Adidas, empresa que nasceu com o intuito da produção de calçados esportivos.


Dassler criou esse símbolo para aplicar nos calçados e causar imediato reconhecimento nos consumidores. As 3 listras, representam uma montanha. Apontando para cima, representam também o desafios e os objetivos à serem alcançados.

Desse modo, o objeto referente dele é a própria montanha (que, ao sabermos disso podemos até identificar na logo); o signo é o desenho geométrico de três listras elaborado; e o significado é aquilo que um espectador elabora em sua mente ao ver essa imagem, que pode ser o significado originalmente intencionado por Adi, ou não.

CATEGORIAS SIGNO

ÍCONE
Quando um signo se relaciona com o seu objeto por ser semelhante a ele, ele é chamado de ÍCONE. Por exemplo: o desenho de maçã se parece com uma maçã, logo, é um ícone da maçã.

ÍNDICE
Quando um signo se relaciona com seu objeto através de um elo factual, ele é chamado de ÍNDICE. Um pedaço da maçã, um caroço por exemplo, necessitou pertencer à maçã, isso é um fato, logo é um índice da maçã.

SÍMBOLO
Quando um signo se relaciona com seu objeto a partir de uma convenção cultural, ele é chamado de
SÍMBOLO. A maçã em si, ou seu desenho, ou sua foto, a imagem dela de maneira geral, pode causar a significação de uma história infantil, um mito religioso, ou, até mesmo, uma empresa; isso só ocorre se o público conhecer isso, se compartilhar desse valor cultural.

Em breves esse post será atualizado com mais informações.

domingo, 18 de março de 2012

AULA 1

 

Pessoas e pessoôs.

Esse foi nosso inicial encontro, e nele vimos os pontos adiante:
  • Algumas definições epistemológicas e conceitos sobre "identidade visual", sinteticamente é "aquilo que caracteriza algo visualmente";
  • Vimos uma oposição em arte pela arte e arte aplicada, o aspecto dionisíaco e o apolíneo, um em contraponto ao outro. Design Gráfico acaba entrando nos aspectos das Artes Aplicadas;
  • Vimos os 5 pontos de Gilberto Strunck para transformar uma Identidade Visual em uma marca de sucesso, sendo eles: Posse, Posicionamento, Público-Alvo; Concorrência e Parentesco.
  • Vimos a diferenciação entre "logosímbolo" e "logotipo" (que será retomado mais adiante);
Como atividade para ser realizada fora de aula, foi proposto a pesquisa de identidades visuais com uso de "logosímbolo" figurativo.

Para complementar, vai o texto de Gilberto Strunck, clique aqui.